Exemplo a ser seguido

angeA vida da atriz Angelina Jolie foi marcada por alguns escândalos no passado. Ela teve relacionamentos conturbados e usou drogas. Mas nunca é tarde para mudar. O nome dela significa “pequeno anjo”, em italiano. E é exatamente isso que ela tem sido para muitas crianças ao redor do mundo. Envolvida há sete anos em trabalhos humanitários, Angelina conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente nas viagens. Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tanta miséria, e que busca meios que viabilizem soluções para os problemas que encontra.

Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas de países: Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka, Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros. Na foto ao lado, ela está em Nova Délhi, Índia, durante uma visita a crianças refugiadas afegãs.

Na foto abaixo, ela abraça um garoto africano de sete anos de idade, traumatizado pelos tantos conflitos tribais que já presenciou. O menino é excessivamente agitado, motivo pelo qual a família o mantém amarrado o tempo todo. Durante a visita, Angelina o tratou com carinho e o abraçou. O menino aquietou-se.

Jolie foi a primeira pessoa a ser agraciada com o título de “Cidadã do Mundo”, conferido pelas Nações Unidas. Ela disse: “Eu não me sinto apenas americana, mas também cidadã do mundo.” Ela também foi escolhida pela revista Time como a segunda mulher mais influente do globo.

Além de emprestar sua imagem e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar aquilo que vê nas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e cobrando ações. E dá exemplo. Segundo a Time, Jolie doa um terço de seus rendimentos em prol das causas humanitárias.

Envolver-se tão intensamente em cada projeto humanitário também tem seus riscos. Enquanto visitava Angola juntamente com a Unicef, após a guerra em 2002, a atriz foi contaminada pela malária, chegando quase a perder a audição. Na época, ao comentar o episódio numa entrevista, afirmou: “Existem alguns riscos que são dignos de se correr, porém o medo de riscos é indesculpável. Você tem que defender aquilo em que acredita.”

Noutra entrevista, ela afirma que durante a adolescência era um tanto rebelde, e que não conseguia se imaginar constituindo família algum dia. E acrescenta que a oportunidade de colaborar para uma causa mais nobre mudou toda a sua maneira de enxergar a vida. “O que eu tenho feito tem me dado uma nova perspectiva e me levado a descobrir um outro mundo, de dor e medo. Alcançar o próximo me conduziu a uma vida de significado.”

Certa vez, interrogada por um jornalista sobre suas motivações humanitárias, ela respondeu: “Gostaria que Maddox [filho adotivo] se recordasse de mim não apenas como uma atriz que atuou bem e que por isso ganhou prêmios, mas também como alguém que se preocupou com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou, com que o mundo fosse melhor para os outros.”

Segundo a psicóloga Camila Piza, Angelina representa este momento de “ressaca e digestão dos tempos de excesso”, em que questões antes tidas como públicas viram responsabilidade pessoal.

“Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real, que ela tenta melhorar com compaixão e bravura. Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multirracial”, definiu a revista Veja.

“Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”, escreveu Érico Veríssimo.

Provavelmente você não tenha tantos recursos ou a influência de uma Angelina Jolie. Mas todos podemos fazer alguma coisa por alguém: por nossa família, por nossos vizinhos, por nossa cidade… Comece 2008 assumindo uma nova postura diante da vida e do semelhante. Faça diferença na vida de alguém e procure seguir os bons exemplos que, graças a Deus, ainda há.

Fonte: Vida em Família

Sobre Jovens Adventistas do Sétimo Dia

“SOLO CHRISTO”, “SOLA GRATIA”, “SOLA FIDE”, “SOLA SCRIPTURA” (salvação somente em Cristo, somente devido à graça de Deus, somente pela instrumentalidade da fé, somente com base na Escritura)
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